Saṃyutta Nikāya 22.91
Rahula (pathama) Sutta
Rahula
Em Savatthi. Então o Venerável Rahula se aproximou do Abençoado e depois de cumprimentá-lo sentou a um lado e disse:
“Venerável senhor, como alguém pode saber, como alguém pode ver, para que em relação a este corpo com a sua consciência e todos os sinais externos, não exista a fabricação de um eu, a fabricação de um meu e a tendência subjacente à presunção?”
“Qualquer tipo de forma material, Rahula, quer seja do passado, do futuro ou do presente, interna ou externa, grosseira ou sutil, inferior ou superior, próxima ou distante—a pessoa vê toda forma material como na verdade ela é, com correta sabedoria, desta forma: ‘Isso não é meu, isso não sou eu, isso não é o meu eu’”.
“Qualquer tipo de sensação … Qualquer tipo de percepção … Qualquer tipo de formações volitivas … Qualquer tipo de consciência … a pessoa vê toda consciência tal qual na verdade ela é, com correta sabedoria, desta forma: ‘Isso não é meu, isso não sou eu, isso não é o meu eu’”.
“É quando alguém sabe e vê dessa forma, Rahula, que em relação a este corpo com a sua consciência e todos os sinais externos, não existe a fabricação de um eu, a fabricação de um meu e a tendência subjacente à presunção.”